Telegram do TSE alcança mais de 100 mil inscritos em uma semana de criação

O TSE assinou acordo com a plataforma para o combate as fake news. (Foto: Fabson Gabriel/Propagavel)

    O canal verificado do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), na plataforma Telegram, registra a marca de 100 mil inscritos, nesta terça-feira (24), data em que completa uma semana de existência, anunciou a instância jurídica. A criação do canal ocorreu após a celebração do acordo de colaboração entre o TSE e representantes da plataforma, no dia 16 de maio, para combater notícias falsas (fake news) disseminadas contra as Eleições 2022.

    De acordo com presidente da Corte, ministro Edson Fachin, esse é um importante passo que: “revela que o TSE está na vanguarda mundial do enfrentamento da desinformação” e “firme no propósito de defesa da democracia”. Lançado no dia 17 de maio e anunciado durante a sessão de julgamentos pelo ministro, o canal pretende levar informações oficiais e de credibilidade aos participantes.

    Para se inscrever, basta baixar o Telegram nas lojas de aplicativos e procurar pelo perfil @tsejus. Importante observar o símbolo azul que identifica o canal verificado. Para quem já possui o aplicativo, basta clicar no seguinte link: http://t.me/tsejushttps://t.me/tsejus.

Medidas

    O TSE ressaltou que foi o primeiro organismo eleitoral do mundo a assinar um acordo dessa natureza com a plataforma. O acordo prevê uma série de ações concretas e medidas específicas para divulgar informações sobre as eleições.

    Pelo acordo, a plataforma também oferecerá suporte técnico para que seja desenvolvido um assistente virtual para tirar dúvidas de usuárias e usuários sobre as eleições brasileiras, além da criação de uma nova funcionalidade que avisará quando o conteúdo tiver características de fake news.

    A parceria também prevê a criação de um canal extrajudicial para que possam ser realizadas denúncias dentro da plataforma, a serem investigadas pelo próprio Telegram para verificar se os canais denunciados violaram políticas internas da plataforma.


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